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Ir ao cinema antes que o filme DESAPAREÇA



Na semana passada fui ao cinema com interesse em ver um de dois filmes que queria mesmo ver. "Os gatos não têm vertigens", filme português de António Pedro Vasconcelos e "O Físico", um filme americano com co-produção alemã. Por uma questão de horário optei por não ver este: O Físico. Mas pretendia vê-lo o quanto antes, na semana seguinte, hoje mais concretamente.


O filme já não se encontra em exibição. Queria mesmo ir vê-lo hoje, mas já desapareceu! Isto recorda-me uma das (muitas) razões pelas quais acabei por nunca mais colocar os pés numa sala de cinema. Os filmes ficam pouco tempo por lá! No caso de "O Físico" nem me recordo de ver uma promo sobre o mesmo. Foi com surpresa que o encontrei na lista de filmes e soube de imediato que era um must-see. Adorei o livro, sabendo o quanto é uma história rica, com muitos desenvolvimentos e muito para contar, era imprescindível que a sua adaptação cinematográfica recebesse maior atenção.

Irrita-me esta desconsideração e irrita-me que umas obras recebam tanto mediatismo como mais um filme sobre a figura imaginária do "Drácula" (ou super-homem, ou homem-aranha, etc) cuja atracção a meu ver não pode acrescentar muito de novo e depois uma novidade como esta história fantástica, rica em drama pessoal e em factos históricos como esta do órfão miserável que consegue se tornar físico através de uma viagem pessoal e geográfica tremenda, tendo inclusive de se fingir judeu para poder frequentar a melhor escola de físicos da antiguidade, tendo sobrevivido à peste negra, que causou durante séculos um pavor equivalente à Ébola actualmente, uma história como esta não tem mais divulgação


Oh, que irritante!
Estava na disposição de voltar às salas de cinema e pagar quase 7€ para ver este filme. Decidi faz algum tempo que não merece a pena ir ao cinema «dar» dinheiro para ver blockbusters que pouco acrescentam à arte ou que dali a seis meses vou poder ver em casa, na televisão, como foi o caso do filme com Tom Hanks, "Capitão Philips", nomeado para os óscares em finais de Fevereiro deste ano e já visto em Agosto (salvo erro) no canal de televisão Telecine. (pode ser visto novamente no TVC1 a 12 de Novembro).


Merece a pena ir ao cinema e lá deixar dinheiro se a história parecer realmente empolgante, ou se o filme parecer bem feito e é português ou co-produzido, ou de origem mais humilde e cuja qualidade perante a diversidade merece mais receitas. Os blockbusters popularuchos de origem americana são sempre a mesma fórmula e pouco acrescentam a coisa alguma, servem para ser digeridos com pipocas e deitados fora após o visionamento, tal e qual o pacote. Procuro filmes que, bons ou não, sejam feitos com paixão e façam reflectir ou acabem por ensinar algo. Para puro entretenimento, só histórias novas, refrescantes, dramas intensos e fortes como este "O Físico" me interessariam. 


 
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